Fantáááááááááástico… essa é a palavra que melhor define esse momento. Em meio às incertezas da viajem e a duvida, que já não existe mais, da necessidade de decolar, e enquanto voa a duvida frente a vontade de pular; aqui estou, de volta após longos, dolorosos porém proveitosos dias. E em meio a tantos edifícios e tantas pessoas, vislumbro a tua beleza e percebo diante da saudade que és mais linda do que qualquer outra, tua beleza me faz sorrir e sendo possível veria o teu sorriso ao ver meus pensamentos. Tão meiga, tão bela, linda, atraente, intrigante, veloz, cheia de qualidades que não caberia descrevê-las aqui, mas os sentimentos despertados em mim distinguem perfeitamente a real intensidade dos minutos e a imortalidade de cada segundo vivido em sua companhia. Companhia materializada abaixo das quatro siglas ostentadas pelas quatros colunas ensangüentadas. Se hoje fosse cobrado impostos à cada pensamento direcionado a ti, os dígitos do teu impostômetro não seriam suficientes para exibir. O dia vai a noite vem, e cada hora pós meridiano parece potencializar tudo. Avião, metrô, trânsito, pessoas, shoppings, cinema, boliche, kart, o vai e vem é frenético e intermitente, porém uma coisa é constante e inalterável… …. mesmo em meio a fumaça cheirosa do cânhamo e ao som da Jamaica, o conceito principal permanece inalterado… …. mesmo em meio ao som convidativo do menor Domingo nordestino a mente não se deixa conduzir e prevalece a essência… …. “Non ducor, duco”.
Oh São Paulo!! Ela nunca para, mas hoje parou, parou durante fantásticas cinco horas para fazer deste, o dia mais maravilhoso da minha vida até o momento. Antes de ir, diversas pinturas se fazem necessárias, necessário também pintar o sete, pintar o sete antes do doze e pintar o sete seguinte, mas sabe-se na verdade que dezenove nunca foi vinte… Cheio de alegria e de prazer me despeço temporariamente desta maravilhosa cidade mas sentindo que lá, aqui ou aí, é o meu lugar, e em minha mente sempre estarás… ….