quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Carpe diem


#HAPPYNOW
Utilizar as ferramentas que tenho disponíveis, neste momento, para a felicidade.
Planejar é preciso, porém é imprescindível viver com todas as forças o momento presente, e ser feliz agora. Posso me sentir feliz com uma bicicleta e mesmo assim continuar desejando uma moto ou um carro e quando os possuir poder assim além de ser feliz ter o conforto e a velocidade que estes nos proporcionam.
Ao observar a morte, sempre repentina e inesperada, me deparei com incertezas, muito peculiares entretanto, comum a muitas pessoas: qual o momento certo?... o que nos faz prontos?...  será que estamos prontos ou seriamos tirado deste mundo sem completar a nossa ‘missão’?  Teríamos  alguma missão? Será que por um erro no percurso ou quem sabe a própria decisão impensada de algum ser psicótico que por um distúrbio ou livre arbítrio resolveu por fim a vida alheia? Seremos enfim impreterivelmente levados à morte em algum momento. E este momento pode ser agora. E como viver sabendo de tamanha realidade inviolável? Viver sabendo que a qualquer momento poderemos ser levados daqui sem saber o que nos espera na(s) próxima(s) etapa(s), vivemos sem saber como proceder e continuaremos assim, seguindo apenas um instinto natural que nos faz ir em frente.
Este instinto me diz que é preciso desapegar de tudo acumulativo e manter em si apenas o necessário para o hoje, mas, esse mesmo instinto acrescido de uma fantástica esperança de que viveremos bastante me faz dedicar uma atenção especial ao futuro e em um planejamento consciente de ações nas quais me garantam uma certa segurança.
Ou seja, somos uma completa incógnita... quero me desprender do futuro, mas não posso, pois assim faria do meu  ‘futuro presente’ uma tragédia. Do mesmo modo em que estrago o meu presente dedicando atenção a este futuro. E de qualquer forma acabo com o tempo que tenho disponível para produzir neste mundo... E sem saber no que realmente empregar este tempo, sigo neste constante inconstância de realizações, enquanto o tempo voa e sem nenhuma piedade me lembra que não voltará.
O desejo que pulsa forte em mim à muito tempo, está intrínseco na calmaria da própria felicidade. Felicidade que não está resumida em possuir, mas em ser, estar, vivenciar, progredir, desfrutar dos momentos, viver a realidade sem se preocupar na necessidade de sustentação social e nas obrigações trabalhistas. VIVER PARA A VIDA. Usufruir e simplesmente usufruir do tempo, degustar a vida. Sentir vontade e fazer. Querer e responsavelmente poder. Jamais delimitar os desejos com as imposições sociais, culturais, ou e inclusive temporais. Estar feliz, manter-se feliz e assim contribuir para a felicidade alheia, ter tempo para ser feliz, ter tempo para visitar alguém que necessite da nossa companhia e compartilhar tamanha alegria.
A vida passa à uma velocidade irrefreável, aproveitamos muito pouco, não colocamos em prática o dom do livre arbítrio, somos empurrados por uma sociedade impetuosa que nos educa em uma direção na qual não concordamos mas somos forçados a continuar assim pois revidar com uma ação contrária provocaria um colapso nervoso em todo o sistema, desde o nosso intelecto ao sistema social que não está pronto para as nossas revoluções. E neste momento ferve em mim o sangue da revolução, a minha vida depende desta mudança radical, a vida de muitas pessoas dependem desta mudança, a felicidade precisa ser completa e só há um meio para isso... PRECISAMOS DE LIBERDADE...

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Desperdício da vida

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.
Carlos Drummond de Andrade


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Medros@s


O inesperado não surgirá apenas por ser esperado.
O risco está exatamente em arriscar.
 O medo é previsível.
O que nos torna digno de qualquer coisa é a coragem.

O medo é o seu melhor vidente, se não queres nada, escute-o e jamais saberá como seria. Do contrário, arrisque-se e adquira novas possibilidades.

 O simplório desejo por algo inesperado não o torna palpável, a possibilidade está na coragem de arriscar!

O que é inesperado, não é desejado.
Esperar o inesperado é esperar em vão.

 A ausência de desejo revela o inesperado.
Na presença dele todo o resto é possível.

A esperança é um risco.
A ausência de desejo revela o inesperado.
A esperança revela possibilidades.
A ausência dela nos torna refém do medo.
Reféns do medo esperam o inesperado.
Reféns do medo entregam sua vida nas mãos do acaso.
Medros@s! Covardes!



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A iluminação




Um dia, perguntaram a um grande mestre quem o havia ajudado a atingir a iluminação, e ele respondeu: "um cachorro".

Os discípulos, surpresos, quiseram saber o que havia acontecido, e o mestre contou:

- Certa vez, eu estava olhando um cachorro, que parecia sedento e se dirigia a uma poça d'água. Quando ele foi beber, viu sua imagem refletida. O cachorro, então, fez uma cara de assustado, e a imagem o imitou. Ele fez cara de bravo, e a imagem o arremedou. Então, ele fugiu de medo e ficou observando, distante, durante longo tempo, a água. Quando a sede aumentou, ele voltou, repetiu todo o ritual e fugiu novamente. Num dado momento, a sede era tanta que o cachorro não resistiu e correu em direção à água, atirou-se nela e saciou sua sede. Desde esse dia, percebi que, sempre que eu me aproximava de alguém, via minha imagem refletida, fazia cara de bravo e fugia assustado. E ficava, de longe, sonhando com esse relacionamento que eu queria para mim. Esse cachorro me ensinou que eu precisava entrar em contato com a minha sede e mergulhar no amor, sem me assustar com as imagens que eu ficava projetando nos outros.


Cinquenta em cinco 5/50

Cinco dias.... o que pode ser feito nesse período?   Einstein falou da relatividade do tempo, ele explicou sistematicamente como o espaço-te...