Hoje me dei conta de que pouquíssimos, realmente, contam
E quase ninguém somam
Me dei conta que de quantos encantam
E que em algum canto acalenta o desencanto
E por mais que te contem que encantam
No fim das contas nem conta tanto.
Pois a verdade não precisa ser contada, nem somada, nem subtraída.
A verdade naturalmente é vivenciada.
Portanto
No alheio desalento eu sigo a contento
Me deliciando no momento
Agradecendo e engrandecendo
Quem por mim tem merecimento.
Porém o mais que é mais importante nas contas
É que no fim de qualquer conta
Vem a certeza do resultado.
Mas isso nem sempre conta.