Limitação

O que te limita?

Seres humanos tem diversas travas limitantes: Psicológicas, espirituais, físicas, sociais, etc.
Alguns desses bloqueios são reais e outros criados por nós para satisfazer algo plantando em nós.
Mas o que é determinante para que algo tenha efeito?
As nossas escolhas.
Escolher é na maioria das vezes algo consciente e em diversos momentos inconsciente.
Escolhemos jogar futebol, pois moramos no Brasil.
Mas se morássemos na Inglaterra será que estaríamos mais propensos a jogar beisebol?
Ao acordar alguns escovam os dentes e depois se alimentam, já outros se alimentam depois escovam os dentes... qual o fator determinante dessa escolha?
Aqui eu ouso dizer que até as escolha conscientes têm dentro de sim um fator inconsciente. E o que é inconsciente vem de algum lugar que não sabemos exatamente onde.
Tentar alterar esse fator desconhecido é uma tarefa bastante árdua e requer dedicação diária e continua.
Nem todos conseguem, pois não tem a consistência de escolher as mesmas coisas todos os dias.
O jovem que costuma acordar 10hs da manhã tem muita dificuldade para acordar às 6hs nos primeiros dias, ma com persistencia, determinação, persistencia e consistencia qualquer um pode chegar onde ESCOLHEU ir. O problema se dá quando no meio do caminho acha que mudar os hábitos não irá fazer diferença e aí tenta mostrar para o mundo algo que não está sendo efetivamente realizado.
Não se engane, o copo que só parece cheio d'agua não mata a sede. E essa sede não é o outro que vai sentir, é você mesmo. Então antes de fazer parecer que tá cheio, trate de encher verdadeiramente o seu copo, para não morrer de sede. E as vezes o outro está apenas esperando que você diga que o copo está vazio, para que ele possa lhe ajudar a encher, mas você insiste em fazer de conta que não está com sede.

A verdade...

A verdade... é apenas um pedaço da realidade que tentamos, repetidamente, exibir para convencermos a nós mesmos de que não estamos enganados. E assim seguimos em uma constante luta dentro de nós para mantermos as nossas vontades abaixo dos fatos concretos. Não entendeu né? Irei facilitar. 

Existem pessoas que vivem, sem escolher, uma vida onde fazem coisas que não sabem o significado e seguem o fluxo da manada simplesmente por não parar para pensar um pouco. Em um dado momento, essa recebe um pequeno estimulo e percebe, erroneamente, que coisas das quais passou a vida inteira executando, não fazem muito sentido e então decide alterar alguns hábitos. 

Mas na realidade ela não quer mudar coisa alguma, apenas recebeu um estimulo em um momento de fraqueza no qual a sua mente está vulnerável por diversos fatores que lhe fazem escolher por uma vida ideal na cabeça de outras pessoas em detrimento da vida que efetivamente lhe faz feliz internamente, ou seja uma vida cômoda e automática. 

São duas portas sempre para todo mundo: a porta mais larga e a mais estreita.

E alguns tem extrema dificuldade em continuar escolhendo a mais estreita. Mas ao invés de aceitar essa dificuldade, tentam tapar o sol com a peneira.

Qual a consequência disso? Inocentemente se habitua a enganar a si mesmo. 

Como descobrir se isso é verdade? Retirando todos os fatores(físicos, psicológicos e espirituais) que impediam ou estimulavam determinado comportamento.  Nesse momento quem já consegue usar a porta mais estreita, permanece com as mesmas atitudes e comportamentos.

Já quem continua usando a porta mais larga vai  deixar a sua personalidade falar mais alto retomar diversas atitudes que já não faziam parte da sua rotina até então. E nessa hora que a ficha cai e percebe-se o tempo que foi desperdiçado tentando ser alguém que nunca quis ser.

No final das contas o que é determinante para saber se está no caminho mais largo(aquele caminho que você não consegue fugir), é perceber o que você consegue fazer sem esforço. 

E sinceramente é imprescindível que tome o rumo da sua vida e escolha se vai continuar fazendo de conta ou se vai assumir que tem suas preferências e fazê-las independente da opinião alheia.