domingo, 15 de julho de 2007

…evitar futuras violações.



Fazemos coisas, depois paramos e pensamos: “Seria melhor não ter feito?”
Não fazemos e pensamos: “Seria melhor fazer?
Arrepender-se nao é simplesmente está insatisfeito por ter violado uma lei  ou uma regra criada pela nossa conciência,  diz respeito também a voltar atrás em relação ao compromisso assumido, refere-se principalmente a uma mudança de atitude, de procedimento.
O arrependimento no sentido mais apropriado da palavra é definido como uma insatisfação causada por violação de lei ou de conduta moral, e que resulta na livre aceitação do castigo e na “disposição de evitar futuras violações”. Evitar futuras violaçoes, evitar futuros erros, arrepender-se visa acima de tudo a correção de erros. Mudar para melhor, segundo a nossa formação mental. O ser humano na sua aspiração pela experiência,  vive em constante mudança. E mudar a forma de pensar, aceitando ou rejeitando as verdades ou mentiras da forma como nos são apresentadas é o caminho mais curto para a excelencia, pois a medida em que mantemos nossa mente flexivel a informações exteriores, para com elas adaptarmos as informações já presentes e, a partir daí fazer um julgamento impessoal, estamos reciclando a nossa biblioteca encefálica. Reciclando esses pensamentos estamos atualizando-os para obter melhores rendimentos, e esses rendimentos são demonstrados fisicamente, psicologicamente e espiritualmente a partir do momento em que direcionamos diferentemente um simples e/ou complexo pensamento, abrindo mão dos prazeres pessoais mas visando um bem maior e incaculavelmente satisfatório para as pessoas em geral e consequentemente para nós mesmos.

Cabe lembrar trecho de música “Até quando” de Gabriel O Pensador
…Muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente,
a gente muda o mundo na mudança da mente
e quando e mente muda a gente anda pra frente
e quando a gente manda ninguem manda na gente
Na mudança de atitude não a mal que nao se mude nem doenca sem cura, na mudanca de postura a gente fica mais seguro, na mudança do presente a gente molda o futuro….

                                   

quinta-feira, 5 de julho de 2007

…aspiração sempre crescente


A mente não se desfaz da imagem, repete os sons, fabrica mais imagens, reações, momentos, acontencimentos, levando-a ao  êxtase. O dia já não é mais tão curto que não permita retornar aos mesmos pensamentos várias e várias vezes deixando de lado qualquer trabalho ou ocupação. Os desejos são intensos, as fantasias se realizam na mente, a massa encefálica cria um mundo fantástico, limitado apenas pela certeza de serem apenas pensamentos, ao mesmo tempo em que é alimetado pelo desejo de se tornar mais que apenas pensamentos, desejo de sentir de verdade o que a mente produziu, sentir o gosto no paladar e ter a certeza de que aquilo é real, satisfazer-se de acontecimentos ao contrário de sentir-se bem apenas com o desejo. O desejo e tão somente o desejo não satisfeito gera um desejo ainda maior pelo mesmo objeto e a realização deste vem trazer a tona um desejo ainda maior, não o mesmo desejo mas uma vontade nova, o mesmo desejo porém direcionado a um objeto diferente, ou até mesmo a um sentimento diferente. E continuamos assim a desejar, desejar sempre o possível, partindo do ponto em que tudo o que nossa mente produz se torna possível. E a satisfação desses desejos torna-se-ão uma certa felicidade que será sempre almejada na criação e na realização de sempre e sempre novos desejos.

Até que então de repente percebemos que que tudo o que fizemos durante toda a vida não vale nada diante de uma singela atitude voluntária de quatro círculos oculares, localizados em cabeças diferentes: eles se cruzam e….  o universo parece conspirar para tornar essa fração de segundos, num estado permanente de sentimentos, inexplicáveis e involuntários.

Então a mente não se desfaz da imagem, repete os sons, fabrica mais imagens…



Cinquenta em cinco 5/50

Cinco dias.... o que pode ser feito nesse período?   Einstein falou da relatividade do tempo, ele explicou sistematicamente como o espaço-te...