Coração pulsante ao extremo… Um aperto inexplicável, um sentimento difícil de ser compreendido. As mãos começam a tremer e o cérebro não trabalha corretamente. A decisão é tomada, não existiu argumentação, apenas a mais terrível das frases já ditas durante todo esse tempo: Não quero conversar com você! Explicação? Essa não mais existe. Tudo se torna inexplicável. A mente produz; o corpo reproduz; e esse é só mais um efeito sem muita explicação. E em busca das razões aqui jaz, às 14h20min de um terrível dia do mês de agosto, o sol escaldante brilha sobre mim, a lajem de concreto queima em minhas costas, tudo parece não fazer sentido, o sol queima minha pele; percebo o ardor, mas me fortaleço ao perceber que posso suportar. Como desafio ele continua a queimar, de baixo pra cima, de cima pra baixo, vou ver no que vai dar… A mente não se distrai concentrando-se nos questionamentos… Passado e Futuro se encontram suprimindo o presente que se mantém apenas por está, assim por se dizer presente, entre o passado e o futuro que prevalecem neste momento. Pensamentos antigos, originando pensamentos futuros, gerando soluções, conclusões….. QUESTÕES. Não sei ao certo quando o sono chegou, mas às 16h10min ele evadiu-se. Mas não levou consigo os questionamentos, o sentimento inexplicável. 16h33min o sono retorna como um calmante natural aliviando o mais aterrorizante sentimento já vivenciado. O sono pesado e tranqüilo dura até este momento (18h37min), e como sempre, serviu pra reorganizar a massa de pensamentos. A análise agora é feita do exterior, e capta-se algo no ar, mas não é o suficiente para explicar tal atitude, há apenas uma certeza: Seja lá o que tenha acontecido, seja lá o que tenha sido feito, existe o desejo de que, por tudo o que é mais sagrado, nada disso tivesse acontecido, nada disso concretizar-se-ia desta maneira. . Mas até o momento tais afirmações são inviáveis, e não seria sensato finalizar assim..
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