quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

FAÇA O QUE A SUA ALMA QUER

Descubra qual é o desejo de sua alma e realize-o.
O que a alma busca é o sentimento mais nobre de amor que você possa imaginar. Esse é o seu desejo, o seu objetivo. A alma busca o sentimento. Não o conhecimento, que ela já tem, mas o conhecimento é conceitual. O sentimento é empírico. A alma quer sentir a si mesma, e portanto conhecer-se em sua própria experiência.
O sentimento mais nobre é a experiência de união com Tudo Que É. É o sentimento do amor perfeito. O amor perfeito é para o sentimento o que o branco perfeito é para a cor. Muitos acham que o branco é a ausência de cor, mas não é. O branco é a combinação de todas as cores que existem.
Da mesma forma, o amor não é a ausência de uma emoção (raiva, luxúria, inveja, cobiça). É a soma de todos os sentimentos que existem. O amor é tudo. Portanto, para a alma experimentar o amor perfeito, deve experimentar todos os sentimentos humanos.
Como algo que Eu não compreendo pode despertar a Minha compaixão? Como algo que Eu nunca experimentei pode merecer o Meu perdão? Então nós dois percebemos a simplicidade e a magnitude da jornada da alma. Finalmente compreendemos o seu objetivo: O objetivo da alma humana é experimentar tudo isso – para poder ser tudo.
Como é possível ser superior sem nunca ter sido inferior, esquerda sem nunca ter sido direita, sensível sem nunca ter sido insensível, boa se isso nega o mal? Obviamente a alma não pode escolher ser alguma coisa se não há o que escolher. Para a alma experimentar a sua grandeza, deve saber o que é grandeza. Não pode saber o que é se só há grandeza. E então a alma percebe que a grandeza existe apenas no espaço do que não é grandioso.Por isso, nunca condena o que não é grandioso, mas o bendiz – vendo nisso uma parte de si mesma que deve existir para que outra parte possa manifestar-se.
É claro que a função da alma é fazê-lo escolher a grandeza, o melhor de Quem Você É, sem condenar o que não escolhe.
Essa é uma tarefa difícil, que se prolonga por muitas vidas, porque você tende a julgar, a considerar uma atitude “certa” ou “errada”, ou “insuficiente”, em vez de bendizer o que não escolhe.
Você faz pior do que condenar – tenta destruir o que não escolhe. Se há uma pessoa ou uma situação com que não concorda, você a critica. Se há uma religião que vai contra a sua, considera-a errada. Se há um pensamento que contradiz o seu, ridiculariza-o. Se há uma ideia diferente da sua, rejeita-a. Você comete um erro, porque cria apenas metade de um universo. E não consegue ao menos entender a sua metade quando rejeita imediatamente a outra.
Neale Donald Walsch – conversando com Deus

domingo, 24 de novembro de 2013

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A flor da honestidade


Conta-se que por volta do ano 250 A.C, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.

No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.

Ao chegar em casa e relatar o fato a jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:

- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça; eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.

E a filha respondeu:

Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.

À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, inicialmente, o príncipe anunciou o desafio:

Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.

A proposta do príncipe não fugiu as profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos, etc... O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido.

Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.

Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu:

- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

Se para vencer, estiver em jogo a sua honestidade, perca. Você será sempre um Vencedor!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

amnéSia




Tem horas que você não sabe se espera ou esquece. 
Então em um belo dia você acorda e percebe que de tanto esperar acabou esquecendo.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Ofensa ao criador!


Vergonha de ser feliz
Medo de viver
Receio de um pecado cometer
Para não ter a sentença do Juiz.

O julgamento é pessoal
Das coisas que te fazem sorrir
Tudo o que tenta omitir
Estraga o espiritual

Acordar sorrindo
Em uma simples ligação
Perceber a emoção
No peito fluindo

Imaginar como seria
A respiração profunda
A mente eufórica
E viver assim todo dia

A “razão” por vezes nos faz recuar
E evitamos o real com medo de sofrer
Sofremos uma dor muito pior
A dor de não poder viver.

Regra social?
É puramente habitual
O espírito sempre diz
O que importa é ser feliz!!!



quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Permita-se...

Ser mais fácil a vida poderia,
mas que graça teria...
o prazer está no risco:
Risco de acertar
Risco errar
No corpo o constante querer
Na mente o eterno aprender
O fluxo perfeito
Às vezes até pode levar á imperfeição
E nesta perfeita combinação
Alimenta-se a alma e o coração

Vamos vivendo de improviso
No caminho evolutivo
Buscando o aperfeiçoamento
Mas sem privilégio do treinamento
É tentativa e erro!
É tentativa e acerto!
E tentando vamos buscando.
Caso não queira tentar
jamais descobrirá
para onde deves ir caminhando.

O caminho é caminhar
Jamais recuar
Apenas desviar
Mesmo que o caminho pareça errado
Tudo pode ser alterado
Re-organizado!
Adaptado!
E neste caminho aparentemente desnecessário
É exatamente onde encontrarás o extraordinário
Respirando, fluindo,
aproveitando, vivenciando
DEGUSTANDO
E, jamais negligenciando
A verdadeira lição que um momento nos trás

Viver e viver
Viver e aprender
E somente aprendemos
Quando nos permitimos
Pra que se frear?
Pra que evitar?
Nada chega até nós para nos fazer mal
Tudo está aqui para nos treinar
Os freios são úteis
Os freios ajudam
Mas quando usados erroneamente
Atrofiam a mente
E a mente é quem nos leva
Ela é quem nos cria

É preciso ver de perto pra contar de certo
É preciso está certo para contar de perto
E eu prefiro está perto pra ver o certo e viver por completo.
Talvez, poderia, eu acho ou será
Jamais irão somar
O “talvez” divide
Um “poderia” diminui e as vezes elimina momentos e experiências
Experimente
Se for verdadeiramente bom, prossiga
Caso contrário saiba abandonar algo que não irá ser enriquecedor
Mas sem experimentar jamais descobrirá!
Sem fazer, nunca saberá
qual a tua real capacidade?

Que triste seria
Jamais saber em que ponto estaria
Todavia quão gostoso é poder escolher
E Livremente arbitrar
Fazer um momento perpetuar
Com toda a maestria
A vida de quem um dia
Decidiu sabiamente, aproveitar.





sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A beleza está nos olhos de quem vê!


A vida do jovem casal, ainda no início da convivência matrimonial, parecia ir bem, não
fosse pelo fato do marido ser viciado em comer ovo frito, arroz e feijão todo santo dia.
A jovem esposa se esforçava e se esmerava na preparação do almoço, mas por mais
que caprichasse sempre ouvia:

ESTÁ BOM, MAS NÃO É IGUAL AO QUE A MAMÃE FAZ!

Ela buscava novas receitas, conversava com as vizinhas mais experientes, trocava a
marca do arroz e comprava vários tipos de óleo para fritar os ovos, tudo em vão, pois
ouvia sempre a mesma ladainha:

- AI QUE SAUDADE DA COMIDA DA MAMÃE!

Já desanimada e sem vislumbrar uma solução para seus dotes culinários, resolveu ir
até a casa da sogra, e pedir-lhe ajuda.
A sogra morava longe, e não tinha telefone, mas a jovem disposta a não mais ouvir as
lamentações do marido deixou um bilhete sobre o fogão e saiu em busca da solução
dos seus problemas.
Parecia porém que aquele não era seu dia, a sogra não estava em casa e ela perdeu a
viagem, bem como a hora de preparar o almoço; voltou, e as pressas nervosa e já
chorando, começou a cozinhar: o arroz ficou uma “papa”, o feijão “duro” e o ovo
“queimou”. (tragédia total)
Trancou-se no quarto e não quis encarar o marido que entrara e já se servira, pois tinha
pressa em retornar ao trabalho. Ele a chamou, mas ela com medo não respondeu,
dando a impressão de que havia saído. Ele encontrou um bilhete dizendo:
“FUI ATÉ A CASA DA SUA MÃE”.
O marido almoçou e se foi. Ela envergonhada saiu do quarto, e qual não foi a sua
surpresa quando, ao chegar na cozinha, encontrou uma flor colhida as pressas do
jardim da casa, e um bilhete do marido dizendo:
“OBRIGADO, AMOR, AGORA SIM VOCÊ ESTÁ COZINHANDO IGUALZINHO A MAMÃE, TE AMO!”




!!!


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Vida Vazia!



Cada um de que habita esse mundo nasce com as mesmas 24hs diárias para usufruir e/ou destruir.
A cada minuto janelas abrem-se e fecham-se.
Neste momento abre-se, noutro instante pode estar fechada.
Cabe a cada um saber identificar o momento certo, o momento em que a janela está aberta.
Um milésimo de segundo pode fazer toda diferença;
 uma decisão tomada naquele momento de dúvida;
 uma palavra dita num momento oportuno;
uma resposta ;
uma pergunta;
um balbuciar sincero,
qualquer atitude poderia influenciar.
Mas preferes calar-se num momento em que deveria simplesmente doar-se.  Evita o poder da decisão e entrega a tua vida nas mãos alheias que nada fazem por ti.
Tu oh criatura ingênua que és pedinte por natureza, não soube, não pôde, não quiserdes pronunciar tão misera expressão de certeza e preferiu pedir dinovo um novo tempo.
Ohhh tempo majestoso. Adoro-te, pois não me permites testar e como eu jamais serei, tu és, firme, impreterível, e tu oh tempo, não permite erros.
Não importa o que queiras fazer,  não terá mais o tempo que passou, mas se mudar uma atitude, pode ter muito mais tempo, mas, não tens todo o tempo do mundo.
Sempre em frente, aproveitando o máximo do que passou e buscando mais e mais!
Que pena que não entendes isso, que pena que ainda acha que simplesmente poderia esperar mais um pouco. Que pena que não atentou para o que a vida tão ESCANCARADAMENTE  esfregou em sua cara . Você simplesmente não quis acreditar, não quis arriscar. Ou melhor, arriscou muuuito, mas para o lado oposto.
Achastes tu que teria mais tempo para aproveitar tais momentos? Talvez tivesse mesmo, mas esquece-te que não tenho tempo a perder.
És demasiada, mente, despreocupada.
“Não temos todo tempo do mundo”
NÃO TEMOS TEMPO A PERDER
Enquanto brincas de ir e voltar, eu decido apenas ir, conseguir,  seguir, às vezes até fugir, mas jamais voltar.
Enquanto não decides, a vida passa e o presente para quem fica em cima do muro é: nada mais, nada menos, apenas o NADA puro e seco.
Temos nosso próprio tempo, precisamos aproveitá-lo.
Aproveitar enquanto temos disponível, pois este tempo em um determinado instante será simplesmente tirado de nós, e neste instante não terá mais o tempo que passou.
Mas tu que insiste em viver como se nunca fosse morrer, deixa passar todas as boas oportunidades da vida, e ilude-se em achar que as janelas sempre irão se abrir independente do que tu faça. A janela se fechou! O tempo acabou! Apesar de as vezes não parecer, para cada ação sempre existirá uma reação e tu caminhas sempre na direção das tuas atitudes. Palavras não podem camuflar a realidade, os resultados não mentem. Está onde escolheu estar.
Pensas tu que tem todo o tempo do mundo?
Não!! Tens apenas este pequeno instante no qual pode escolher o que será eternizado em tua vida.
Mas insiste em viver como se nunca fosse morrer, e morrerá como se nunca tivesse vivido!


terça-feira, 1 de outubro de 2013

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Carpe diem


#HAPPYNOW
Utilizar as ferramentas que tenho disponíveis, neste momento, para a felicidade.
Planejar é preciso, porém é imprescindível viver com todas as forças o momento presente, e ser feliz agora. Posso me sentir feliz com uma bicicleta e mesmo assim continuar desejando uma moto ou um carro e quando os possuir poder assim além de ser feliz ter o conforto e a velocidade que estes nos proporcionam.
Ao observar a morte, sempre repentina e inesperada, me deparei com incertezas, muito peculiares entretanto, comum a muitas pessoas: qual o momento certo?... o que nos faz prontos?...  será que estamos prontos ou seriamos tirado deste mundo sem completar a nossa ‘missão’?  Teríamos  alguma missão? Será que por um erro no percurso ou quem sabe a própria decisão impensada de algum ser psicótico que por um distúrbio ou livre arbítrio resolveu por fim a vida alheia? Seremos enfim impreterivelmente levados à morte em algum momento. E este momento pode ser agora. E como viver sabendo de tamanha realidade inviolável? Viver sabendo que a qualquer momento poderemos ser levados daqui sem saber o que nos espera na(s) próxima(s) etapa(s), vivemos sem saber como proceder e continuaremos assim, seguindo apenas um instinto natural que nos faz ir em frente.
Este instinto me diz que é preciso desapegar de tudo acumulativo e manter em si apenas o necessário para o hoje, mas, esse mesmo instinto acrescido de uma fantástica esperança de que viveremos bastante me faz dedicar uma atenção especial ao futuro e em um planejamento consciente de ações nas quais me garantam uma certa segurança.
Ou seja, somos uma completa incógnita... quero me desprender do futuro, mas não posso, pois assim faria do meu  ‘futuro presente’ uma tragédia. Do mesmo modo em que estrago o meu presente dedicando atenção a este futuro. E de qualquer forma acabo com o tempo que tenho disponível para produzir neste mundo... E sem saber no que realmente empregar este tempo, sigo neste constante inconstância de realizações, enquanto o tempo voa e sem nenhuma piedade me lembra que não voltará.
O desejo que pulsa forte em mim à muito tempo, está intrínseco na calmaria da própria felicidade. Felicidade que não está resumida em possuir, mas em ser, estar, vivenciar, progredir, desfrutar dos momentos, viver a realidade sem se preocupar na necessidade de sustentação social e nas obrigações trabalhistas. VIVER PARA A VIDA. Usufruir e simplesmente usufruir do tempo, degustar a vida. Sentir vontade e fazer. Querer e responsavelmente poder. Jamais delimitar os desejos com as imposições sociais, culturais, ou e inclusive temporais. Estar feliz, manter-se feliz e assim contribuir para a felicidade alheia, ter tempo para ser feliz, ter tempo para visitar alguém que necessite da nossa companhia e compartilhar tamanha alegria.
A vida passa à uma velocidade irrefreável, aproveitamos muito pouco, não colocamos em prática o dom do livre arbítrio, somos empurrados por uma sociedade impetuosa que nos educa em uma direção na qual não concordamos mas somos forçados a continuar assim pois revidar com uma ação contrária provocaria um colapso nervoso em todo o sistema, desde o nosso intelecto ao sistema social que não está pronto para as nossas revoluções. E neste momento ferve em mim o sangue da revolução, a minha vida depende desta mudança radical, a vida de muitas pessoas dependem desta mudança, a felicidade precisa ser completa e só há um meio para isso... PRECISAMOS DE LIBERDADE...

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Desperdício da vida

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.
Carlos Drummond de Andrade


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Medros@s


O inesperado não surgirá apenas por ser esperado.
O risco está exatamente em arriscar.
 O medo é previsível.
O que nos torna digno de qualquer coisa é a coragem.

O medo é o seu melhor vidente, se não queres nada, escute-o e jamais saberá como seria. Do contrário, arrisque-se e adquira novas possibilidades.

 O simplório desejo por algo inesperado não o torna palpável, a possibilidade está na coragem de arriscar!

O que é inesperado, não é desejado.
Esperar o inesperado é esperar em vão.

 A ausência de desejo revela o inesperado.
Na presença dele todo o resto é possível.

A esperança é um risco.
A ausência de desejo revela o inesperado.
A esperança revela possibilidades.
A ausência dela nos torna refém do medo.
Reféns do medo esperam o inesperado.
Reféns do medo entregam sua vida nas mãos do acaso.
Medros@s! Covardes!



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A iluminação




Um dia, perguntaram a um grande mestre quem o havia ajudado a atingir a iluminação, e ele respondeu: "um cachorro".

Os discípulos, surpresos, quiseram saber o que havia acontecido, e o mestre contou:

- Certa vez, eu estava olhando um cachorro, que parecia sedento e se dirigia a uma poça d'água. Quando ele foi beber, viu sua imagem refletida. O cachorro, então, fez uma cara de assustado, e a imagem o imitou. Ele fez cara de bravo, e a imagem o arremedou. Então, ele fugiu de medo e ficou observando, distante, durante longo tempo, a água. Quando a sede aumentou, ele voltou, repetiu todo o ritual e fugiu novamente. Num dado momento, a sede era tanta que o cachorro não resistiu e correu em direção à água, atirou-se nela e saciou sua sede. Desde esse dia, percebi que, sempre que eu me aproximava de alguém, via minha imagem refletida, fazia cara de bravo e fugia assustado. E ficava, de longe, sonhando com esse relacionamento que eu queria para mim. Esse cachorro me ensinou que eu precisava entrar em contato com a minha sede e mergulhar no amor, sem me assustar com as imagens que eu ficava projetando nos outros.


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

correr atras do vento



Viver ultrapassa qualquer entendimento. Mas e a morte?
Qual  a hora certa dela entrar em cena e tirar você de cena?
O que determina este momento, potencialmente, doloroso e incompreensível?
Não tenho medo da morte, acredito que no momento em que ela chega é o momento certo. Certo para que? Eis a grande questão.
Vivemos um eterno balbuciar de atitudes e somos pegos de surpresa no instante em que não existe mais escolha, e as vezes duvidamos que as nossas escolhas foram que nos levaram até este momento tão difícil de compreender, porém de extrema facilidade na execução: a morte.
A morte está para cada um assim como o aprendizado. É um momento único em que você, e unicamente você, poderá saber as consequências e as maravilhas do descobrimento.
A vontade humana e o seu incompleto conhecimento nos fazem olhar para a morte como algo trágico e frequentemente fora do tempo. As pessoas podem prolongar a vida, cada um através das suas escolhas está todos os dias retardando o momento de sua partida, mas ainda assim sabemos que a morte é nossa unica certeza.
A inconstância dos atos denota uma certa nostalgia em mim... não importa o que façamos; iremos morrer.
Não justifica a correria do dia, um dia simplesmente, e é mesmo simples assim, iremos acordar em outro estado de espírito; FATALMENTE, INDISTINTAMENTE; Morreremos.
E neste momento difícil, logo após a morte "repentina" de um grande amigo fulminado por um infarto, não consigo encontrar explicações para o objetivo verdadeiro desta nossa passagem.
De onde eu vim?
Para onde vou?
Quem eu sou?
O que verdadeiramente irá nos levar ao real objetivo desta vida? E qual é este objetivo?
Homens e mulheres tentam explicar a todo momento, mas como explicar algo do qual não entendemos? Como um ferreiro poderia explicar com propriedade as imperfeiçoes ou qualidades de uma madeira? E mesmo o carpinteiro teria como explicar a verdadeira funcionalidade da madeira? Cada um sempre irá argumentar de acordo a sua necessidade, e isto é que põe em dúvida a veracidade dos fatos. Do ponto de vista do carpinteiro a madeira é melhor, já o serralheiro não pensa assim, pra ele o ferro tem mais utilidade, e os dois estão certos.
Então como identificar o objetivo já que cada um tem visões diferentes?
A história nos conta que esse questionamento sempre existiu, e na busca por essa resposta recorri ao livro mais antigo da humanidade - será mesmo o mais antigo? -

 Eis que na Bíblia, em todos os capítulos de Eclesiastes é transcrita toda essa dúvida que me assola neste momento.
Eis alguns versículos:
"O que o homem ganha com todo o seu trabalho em que tanto se esforça debaixo do sol?
Eclesiastes 1:3

O homem sábio tem olhos que enxergam, mas o tolo anda nas trevas; todavia, percebi que ambos têm o mesmo destino.Eclesiastes 2:14

Que proveito tem um homem de todo o esforço e de toda a ansiedade com que trabalha debaixo do sol?
Eclesiastes 2:22

O destino do homem é o mesmo do animal; o mesmo destino os aguarda. Assim como morre um, também morre o outro. Todos têm o mesmo fôlego de vida; o homem não tem vantagem alguma sobre o animal. Nada faz sentido!
Eclesiastes 4:19


E todo o texto é fantástico e instigante neste sentido...

Então concluo que não há como saber, apenas viver, buscar a sabedoria e preparando-se para o que vem e o que virá após este chegar. E cada um em suas particularidades deveram dar conta das consequências e prazeres que esta vida nos oferece, cada qual com suas peculiaridades, que assim como impressões digitais, jamais serão iguais!








quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Indiferente



Jamais conseguirei conviver tranquilamente com isto, noutros tempos insistir-vos-ia por tentar entender a razão de tal indiferença e os motivos que levam outrem à tamanha disparidade e rejeição a um afeto verdadeiro e singelo, porém, hoje em dia, não questiono(cada um que fique com seus motivos trancafiados para si). Pelo contrário tenho aprendido, através dos meios mais drásticos, a deixar as coisas fluírem naturalmente sem pressão da minha parte respeitando o constante vai e vem da mente humana. Na verdade pressionar não muda nada, quem decide algo o faz por vontade própria. Essa história que alguém obrigou, pediu ou não vai gostar, são apenas desculpas, às vezes bem fundadas, porém apenas baseadas em uma realidade de satisfação psicológica pessoal. Mesmo que essa satisfação esteja em satisfazer a vontade de outra pessoa, a decisão final será sempre em benefício próprio e por mais louvável que seja o ato não tem nada haver com satisfazer o desejo alheio, tudo se resume na forma mais complexa de egoísmo. E no presente contexto um egoísmo mentiroso e falso camuflado na ilusória sensação de segurança que o abandono e o isolamento trazem, mas esta mesma indiferença leva consigo as possibilidades de uma inspiração longa e profunda, elimina a possibilidade daquela sensação gostosa de realizar o que faz bem ao coração e a mente, e para isso acontecer não é necessário ir contra as imposições sociais pré-definidas.   Tudo poderia existir de uma maneira consciente e correta, transformando qualquer criação mental numa perfeição sentimental: sentimentos bons e construtivos. Não haveria a necessidade de trancar os sentimentos numa gaiola e não deixa-lo sair, isso faz mal para a alma: Sentimentos controlados, sentimentos planejados, sentimentos adestrados, sentimentos limitados, eliminados, abafados, marginalizados, excluídos.
Valorizar um sentimento, uma sensação gostosa nos leva em direção ao que precisamos.
A manifestação divina reside em tais sentimentos, tentar controla-los seria tentar mudar os a direção do natural; mudar os planos divinos, e isso ninguém jamais conseguirá.  Quem tenta isso corre o risco de ficar preso eternamente nas correntes da dor e do arrependimento. Arrependimento de algo que não foi feito, algo que não se sabe como seria: dúvida. Incerteza que aprisiona a mente e a mantém refém do medo e das novas possibilidades. Só se pode dar um novo passo firme sabendo em que chão está pisando e a única maneira de conseguir isso é pisando... sentindo o terreno que o espera, ficar na dúvida ou te mantem no mesmo lugar ou te leva pra trás. Por isso eu piso, avalio, darei sempre mais um passo e a cada passo avaliarei a situação e só então decidirei se sigo em frente ou se mudo a direção, mas jamais irei desfazer um passo dado. O lema é constante e pra frente sempre. Dizem que uma pessoa jamais põe o pé no mesmo rio, pois no instante em que tira o pé do rio este já passou e mudou sua agua assim como uma mente também jamais retorna ao seu tamanho original depois de aumentada com um novo pensamento.  Esta evolução só é possível vivendo, indo até os limites do aprendizado, indo até o limite dos limites, e extraindo o máximo da vivência real. Pois é na realidade que se encontram os maiores aprendizados, pois o que está na mente pode ou não tornar-se real, mas é o que você expressa que faz a vida acontecer, as suas ações são quem definem com qual intensidade você encara a vida e as pessoas, e me encarar com superficialidade me desanima, o superficial não reside em mim, sou intenso, sou profundo, sou o tudo ou o nada, o quente ou o frio, e não aceito meio termo, ou é ou não é, ou quer ou não quer, ou pode ou não pode. Mas de uma coisa eu tenho certeza: jamais irei esconder um sentimento saudável por medo outros me julguem mal, mas também não irei insistir em demonstrar algo para quem tem medo do meu gostar sem ao menos experimentar tal situação. Vislumbrar o meu ser em sua imaginação não condiz com a minha realidade, o que o outro pensa de mim não reflete o meu modo de ser, até mesmo porque o simples fato de estar pensando algo errado de mim pode fazer com que eu mude a atitude diante de ti.

 Ou deixa fluir e me deixa ser do jeito que sei ser ou não queiram nada de mim e eu só sei gostar muito e não tenho paciência nem talento para aguentar por muito tempo a superficialidade do jogo social. A normalidade me atrai só como ponto de partida. Se ficar só nisso, me desinteresso. Procuro detectar a peculiaridade, o que faz cada um ser a figura única que é e que tenta disfarçar.


terça-feira, 6 de agosto de 2013


A vida é uma inconstante de idas e vindas.
Qual a melhor alternativa a seguir?.
Você pode ter tudo o que quiser;
Você pode deixar de ter tudo o que quiser.
Mas e quando a razão diz pra você abandonar e o fluxo te leva incessantemente para aquele destino?
Muitas pessoas desejam muito algo, mas não conseguem ter, outras têm tudo o que desejam mas não dão valor e vão abandonando as conquistas pelo caminho. Quando você tenta e não consegue a vida pode dá a estas pessoas que não conseguiram o objeto de desejo diversas chances para tentar novamente. Diferente das que tentaram conseguiram e simplesmente abandonaram a conquista em algum lugar do caminho e agora tentam frustradamente recuperá-la, reconquistá-la, ter novamente aquilo que se jogou fora conscientemente.
Entenda que isso não é possível, mesmo que encontre novamente o objeto, mesmo que o tenha de volta ele nunca mais será o mesmo depois de ter sido abandonado pela estrada. O tempo, o vento, a poeira, a chuva o transformou para melhor ou para pior, não tente voltar anos depois e querer encontrá-lo do mesmo estado no qual foi abandonado. A intenção de abandonar muda tudo, a pessoa abandonada pode até não se sentir abandonada, mas ninguém engana o Universo, ninguém engana Deus, ninguém pode fugir das leis da natureza, e elas são pragmáticas, são exatas. Toda reação, principalmente do universo, partiu de uma ação; sendo assim se algo não está no lugar em que gostaria que estivesse pare por um instante, olhe para o que passou e lá você encontrará as respostas para tal situação. Querer simplesmente, não faz acontecer. Querer simplesmente, não é querer....


quarta-feira, 17 de julho de 2013

A ponte e a pinguela

Certo homem, depois de muitos anos de trabalho e meditação sobre a melhor maneira de atravessar o rio diante a sua casa, construiu uma pinguela sobre ele. Acontece que os habitantes da aldeia raramente ousavam atravessá-la, por causa da sua precariedade.

Um belo dia apareceu por ali um engenheiro, e junto com os habitantes, construiu uma ponte, o que deixou enfurecido o construtor da pinguela. A partir daí, ele começou a dizer, para quem quisesse ouvir, que o engenheiro tinha desrespeitado o seu trabalho.

- Mas a pinguela ainda esta lá! - respondiam os habitantes. É um monumento aos seus anos de esforços e meditação.

- Ninguém a usa - o homem, nervoso, insistia.

- O senhor é um cidadão respeitado e nós gostamos do senhor. Acontece que, se as pessoas acham a ponte mais bela e mais útil que a pinguela, o que podemos fazer?

- Ela está cruzando o meu rio!

- Mas senhor, apesar de todo o respeito que temos pelo seu trabalho, queríamos dizer que o rio não é seu. Ele pode ser atravessado a pé, por barco, a nado, de qualquer maneira que desejarmos; se as pessoas preferem cruzar a ponte, porque não respeitar o desejo delas?

- Mas senhor, apesar de todo o respeito que temos pelo seu trabalho, queríamos dizer que o rio não é seu. Ele pode ser atravessado a pé, de barco, a nado, de qualquer maneira que desejarmos; se as pessoas preferem cruzar a ponte, porque não respeitar o desejo delas? Finalmente, como podemos confiar em alguém que, ao invés de tentar melhorar a sua pinguela, passa o tempo todo criticando a ponte?

Existe gente que, ao invés de tentar melhorar aquilo que faz, procura sempre destruir o que os outros estão tentando fazer.

domingo, 14 de julho de 2013

Inferiores Superiores!

PERNASPARAOALTO
Cérebro pra baixo
Pernas acima
Cérebro abaixo.
Pernas acima...
Visão ultrapassa
Pernas pra cima
mente em ascensão.
Pernas pra cima
tudo em evolução
perfeita realização
acalenta o coração
altera a respiração...
flutua a imaginação



PERNASPARABAIXO

pés no chão
controle da emoção
pessimismo da razão
foco na realização
bem vindo à evolução!





segunda-feira, 8 de julho de 2013

Sem ação, sem emoção, sem coração!

Um dia frio...
Uma mente fria...
Um assobio
Que faz lembrar
Daquele dia quente
E mesmo quente
Fez arrepiar
Arrepio
Que deixa a gente
Sem respirar
A perfeita simetria
Provocada pelo inexplicável
Fez o improvável
Tornar-se alegria
Contudo o medo destruidor
Desfez os planos
Transformou em um engano
A forma mais pura de amor

O que era intensamente natural
Transformou-se em algo inversamente intenso
O que surgia, não podia, não devia, uma agonia;
Pois não sabia, e jamais saberá
Onde poderia chegar.
Hoje não vive
Pois segue tentando camuflar
Mentindo para si próprio
Lutando contra o surgimento natural
Ocultando a realidade
Promovendo a insalubridade
De algo que seria fenomenal.
Viver assim não é viver
É apenas enganar-se
Pois abafar-se
Faz por dentro morrer.
As possibilidades vão existir
E cada um pode escolher
Definir um correto proceder
Sem a necessidade de omitir.
A omissão gera ilusão
Esconde a nostalgia
De uma mente cansada e fria
Repleta de inquietação.
A mente barulhenta
Faz surgir novas vidas
Grita e projeta
Fantásticas alternativas

O medo entretanto
Corrói o encanto
Dilacera as possibilidades
Aumenta a infelicidade
A saudade...

Saudade que já foi quente
Deixando fluir o que tem na mente
Vislumbrando a perfeição
Mas, ouvindo o coração

Hoje o resumo é a nostalgia
Uma saudade fria...
E que resfria, como resfria!!
Tudo o que poderia
Trazer alegria

Uma vida
Duas vidas
Três vidas
Vidas infinitas
Vidas que não existiu
E não existirá
Pela incapacidade alheia
De se adaptar.

Vivemos de escolhas,
Isso eu sei
Mas optar por algo menor?
Escolher algo abaixo de suas expectativas?
Ah isso eu nunca entenderei.


Entretanto aceito e não questiono mais,
A vida é feita do que dela vós faz
Se não queres compreender, questionar, interpretar,
Quiçá dialogar
Vá em frente..
É melhor mesmo evitar...
Dispensar...

Ser omisso traz conforto
Evitar o desprazer de decidir
Te a dá a paz, ilusória, do não agir
Mas pra mim..... Ser humano que não agi, já está morto!

"E se você não percebeu...
embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu!



Zé Alegria



Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados. Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições. Todos que viviam ali trabalhavam na roça do Seu João, um homem rico e poderoso, que, dono de muitas terras, exigia que todos trabalhassem duro, pagando muito pouco por isso.
Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé Alegria. Era um jovem agricultor em busca de trabalho. Recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali. O jovem vendo aquela casa suja e largada, resolveu dar-lhe vida nova. Pegou uma parte de suas economias, foi até a cidade e comprou algumas latas de tinta. Chegando à sua casa, cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de colocar flores nos vasos. Aquela casa limpa e arrumada chamava à atenção de todos que passavam. O jovem sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, era por isso que tinha esse apelido. Os outros trabalhadores lhe perguntavam:
- Como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?
O jovem olhou bem para os amigos e disse:
- Bem, este trabalho, hoje é tudo que eu tenho. Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei este trabalho, sabia de suas limitações. Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando. Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer.
Os outros olharam admirados.
"Como ele podia pensar assim?" Afinal, acreditavam ser vítimas das circunstâncias abandonados pelo destino...
O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou à atenção de Seu João, que passou a observar à distância os passos dele.
Um dia Seu João pensou:
- Alguém que cuida com tanto cuidado e carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda. Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda.
Seu João foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem um emprego de administrador da fazenda. O rapaz prontamente aceitou.
Seus amigos agricultores novamente foram perguntar-lhe:
- O que faz algumas pessoas serem bem-sucedidas e outras não?
E ouviram, com atenção, a resposta:
- Em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que:
Não existe realidade, existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca.


sábado, 6 de julho de 2013

O fluxo NNAturAL


Meus planos jamais me atravessam, mesmo eu os querendo muito, eles jamais desviam da rota traçada na data dos números contrapostos inversamente, sendo o maior primeiro.

Um certo dom me foi dado, todos os meus desejos se realizam.

Indistintamente todos...

Somos todos como um rio que precisa chegar ao mar: conforme o terreno vai mudando vou me adaptando,  as suas imperfeições, dando voltas, contornando as pedras, desviando, mas sempre sem parar e jamais esquecendo do principal objetivo: O MAR.

Neste momento me dou conta de um determinado anseio até o momento não consumado; eis a resposta para tal disfunção, a duração ordinária da vida ainda não havia ultrapassado a união do primeiro com a oitava.

Tudo é trazido até mim de forma natural e prazerosa, mas tudo o que chega tem suas regras para execução, e mesmo querendo muito determinadas coisas, e mesmo ela estando aqui em minhas mãos, simplesmente não é desfrutada. Não importa o que aconteça, mesmo os envolvidos querendo muito, mesmo tudo estando certo para que o fato seja consumado, ocorre que ele simplesmente não eh executado.

Sinto-me feliz com isso, a ordem natural das coisas estão sendo respeitadas. E hoje me dou conta que ao ser completado o ciclo, tudo irá fluir naturalmente. Na verdade tudo está fluindo para que aconteça da maneira mais fantástica possível e esta ocasião é dependente de fatores psicológicos muuuuito peculiares.

Mesmo antes não percebido tudo está no seu devido lugar, mesmo parecendo está errado, na verdade, está tudo certo, e no momento em que faltar 178 dias para acabar o ano, exatamente no dia em que se comemora o aniversário da tão preciosa Teresópolis, cidade da região serrana do Rio de Janeiro, a partir deste dia tudo irá fluir tranquilamente e o perfeito irá se realizar...  neste momento o universo instantaneamente irá transfigurar todas as suas camuflagens e revelar tudo o que estava coberto por essa pequena película, a película temporal, aquela que é sensível mas não se rompe antes do tempo certo, do tempo necessário, antes do tempo determinado, mas no melhor tempo naturalmente se desfaz.
Sendo assim todas as possibilidades começam a fluir a partir desta indicação precisa do ano, e o que estava resguardado com o medo, com a ansiedade e o receio, estará livre para tornar-se real e poderá finalmente ser vivido e apreciado sem o medo da temporalidade, pois obedecendo o clico tudo que surge já se faz eterno.
Tudo, exatamente tudo a partir de agora estará contribuindo incessantemente para a realização do extraordinário e principalmente para respiração entrecortada que caracteriza um estado emocional de satisfação, ânsia e desejo ardente por algo que com certeza o leva sempre para perto da felicidade.

Feliz, sempre seremos, mas a medida desta felicidade pode e deve ser multiplicada. Entretanto a minha definição de felicidade nem sempre condiz com a sua definição de felicidade. Mas independente de presente ou ausente eu irei sempre me adaptar e transformarei tudo, tudo o que vir até mim, em ferramentas para a evolução.
 Viver é isso, viver é esta inconstante variável entre sonhar ou realizar
Desejar ou conquistar...
Esperar ou agir
decidir ou.... nada fazer.
O mundo não para de girar, as árvores não param de crescer, e quando resolvem parar continuam agindo no solo fazendo com que outras arvores cresçam com os seus nutrientes ali deixados. Tudo nesse universo segue um fluxo constante e interminável, e neste momento nós estamos ultrapassando um novo ciclo, um ciclo se encerra para dar inicio a outro ainda mais fantástico. A comemoração está nas entrelinhas e a sensação de dever cumprido deveria está estampada no rosto de cada um que finda este ciclo anual.
Sinto-me particularmente feliz quando pessoas tão importantes em minha vida completam esse ciclo, pois mesmo que não saibam cada um delas estão seguindo para o seu objetivo e este marco anual nos faz recordar que o tempo está passando e ano após ano podemos está mais perto ou mais distante do nosso real objetivo nesse planeta. Torço e peço ao Poder Superior que nos rege, que cada um encontre o seu caminho e que aqueles sentimentos prazerosos e intensos possam fazer parte de nossas vidas de uma maneira sincera e recompensadora, sem medos, sem receios, sem camuflagem, com sinceridade, de maneira aberta e sem amarras.

Nossa vida está sendo traçada minuto após minuto. E a nossa evolução depende do quanto somos sinceros consigo mesmos. Só alcança o que deseja quem é sincero consigo mesmo e encontra maneiras de realizar o que o coração VERDADEIRAMENTE deseja. Fugir das coisas que nos fazem bem e naturalmente continuam presentes em nossos corações e não teria porque sair de nossas vidas, não nos leva pra frente.O sucesso está em aceitar, interpretar, e decidir. DECIDIR DE VERDADE e não simplesmente fazer de conta que decidiu, enquanto segura tudo por uma fina cordinha. A indecisão aos poucos afasta o que realmente existe e este espaço vai sendo ocupando por coisas que não existem ou que parecem existir mas não passa de ilusão.
E quando o tempo certo chegar o universo irá tratar de eliminar a ilusão e irá manter apenas o que é real e que serve para a sua evolução. E no final deste ciclo apenas uma pergunta ecoará: eu fiz a minha parte, tomando as decisões necessárias para que os planos de Deus fossem realizados?
E a unica coisa que lhe cabe neste universo é apenas escolher qual rumo dar a tua vida enquanto as diversas alternativas vão sendo mostradas durante o percurso. Ele pede apenas que decida, escolha, siga em frente sempre, sem atrasar o processo. Apenas ir escolhendo. Minuto a minuto, hora após hora, dia após dia, ano  após ano, vida após vida. :) Siga, siga em frente!






Cinquenta em cinco 5/50

Cinco dias.... o que pode ser feito nesse período?   Einstein falou da relatividade do tempo, ele explicou sistematicamente como o espaço-te...